Friday, 17th December 2010

Brazil announces CoP-15 position & Lula is going to Copenhagen, but does it matter?

Posted on 17. Nov, 2009 by Juliana Russar in Brazil

O Brasil anuncia sua posição para a CoP-15 e Lula vai para Copenhague, mas isso importa?

Na última sexta-feira, dia 13 de novembro, faltando 23 dias para a 15ª Conferência das Partes (CoP-15) da Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima, o Brasil, após uma série de reuniões, finalmente, anunciou sua posição oficial para a reunião de Copenhague. O país assumiu o compromisso voluntário de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa entre 36,1% e 38,9% até 2020 (veja tabela abaixo preparada pelo Ministério do Meio Ambiente).

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (MMA)

Fonte: Ministério do Meio Ambiente (MMA)

Ao invés da redução de emissões ter como referência um ano-base, como é o caso das metas para países desenvolvidos (Anexo 1), as cifras brasileiras estão relacionadas a um cenário tendencial de crescimento de emissões, caso nenhuma medida seja tomada (cenário business as usual). Dessa maneira, segundo a projeção para 2020, o país emitiria 2,7 bilhões de toneladas de CO2, mas de acordo com a proposta se compromete a reduzir entre 975 e 1.052 milhões de toneladas de CO2. Ainda de acordo com a tabela, a redução do desmatamento da Amazônia em 80% e do Cerrado em 40% respondem pela maior parte dos esforços brasileiros de redução de emissões.

Essa foi a resposta que o governo deu após a crescente pressão da sociedade pela apresentação da posição brasileira para a CoP-15. Assim, apesar de ser um esforço voluntário, o anúncio foi bem recebido no Brasil e no exterior e o país vai tranquilo para a Conferência, podendo cobrar ações ambiciosas dos países desenvolvidos, porque demonstrou com números que quer fazer parte da solução para as mudanças climáticas, mesmo sendo um país em desenvolvimento que não tem obrigações estabelecidas pela Convenção do Clima. No entanto, não podemos esquecer que o Brasil é um dos maiores emissores atuais de gases de efeito estufa do planeta e é uma das maiores economias mundiais. Por esses motivos, incomoda tanto ouvir o governo defendendo seus compromissos voluntários sob o respaldo do princípio das “responsabilidades comuns, porém diferenciadas” (tal princípio se refere à contribuição histórica dos países às emissões de gases de efeito estufa e a responsabilidade dos países desenvolvidos de liderar a busca por soluções). Espera-se de um país que deseja ocupar espaço cada vez maior no cenário internacional, um engajamento que ultrapasse a barreira do voluntarismo, tendo a coragem de assumir compromissos que vão além de suas responsabilidades, vinculando compromissos internos com uma política externa ousada.

Não ficou muito claro como os números apresentados pelo governo foram calculados e como essas reduções ocorrerão na prática. A ausência de um inventário de emissões brasileiras atualizado é uma grande falha. O último inventário brasileiro foi lançado em 2004, com dados referentes ao intervalo 1990-1994, ou seja, estamos 15 anos defasados. Como se pode elaborar cenários para 2020 sem esses números? Por que o Ministério de Ciência e Tecnologia demora tanto para publicar a Segunda Comunição Nacional (que contém o inventário)? O atraso faz parte de alguma estratégia para manter os dados sigilosos ou é apenas ineficiência? Realmente não sei o que está acontecendo, mas é mais uma atitude que não corresponde com a posição almejada pelo Brasil.

Outro ponto é que o governo continua concentrando seus esforços na redução de emissões apenas no combate ao desmatamento, quando está claro que as emissões de outros setores da economia brasileira estão crescendo muito, como é o caso do setor energético, transporte e indústrias. A falta de um planejamento energético que considere as emissões de gases de efeito estufa, proporcionando maior espaço a fontes renováveis e apostando na eficiência energética, além da resistência do setor industrial em implementar ações que ajudem a combater as mudanças climáticas (e seu forte poder de influência sobre o governo) ajudam a explicar porque o governo se “esquece” dos outros setores.

Acrescenta-se a tudo isso a dificuldade em acreditar que essa proposta será colocada em prática, afinal, não passa de um anúncio político sem força de lei. Quem se lembra do Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) lançado em dezembro de 2008 (há menos de um ano…) durante a CoP-14, na Polônia? Eu lembro, mas o governo parece ter memória fraca porque não fez uma menção sequer ao PNMC na reunião do dia 13. Mais uma publicação recheada de boas intenções abandonada…Quem me garante que o mesmo não vai acontecer com esse novo anúncio cheio de boas intenções do governo? Quem me garante que o próximo governo eleito em 2010 vai se comprometer com o que foi anunciado na última sexta-feira?

Falando em lei, o projeto de lei que estabelece uma Política Nacional sobre Mudança do Clima foi aprovada na Câmara (depois de mais de um ano em tramitação) e agora precisa ser votada no Senado. Precisaremos de mais um ano?

Não vou nem me dar ao trabalho de comentar o oportunismo político do presidente Lula ao escolher a CoP-15 para projetar e esverdear a candidatura à presidência de Dilma Rousseff, entregando à ministra-chefe da Casa Civil a coordenação da delegação brasileira que vai para Copenhague.

Com a aproximação da reunião, o tema passou a receber atenção especial da imprensa brasileira, exemplo disso é que as mudanças climáticas têm ilustrado a capa dos principais jornais brasileiros. Hoje, o presidente Lula confirmou que vai voar para a Dinamarca no meio de dezembro, aceitando o convite formal que o país anfitrião da CoP-15 enviou semana passada para os chefes de Estado. Após participação na reunião sexta-feira, Lula pegou o avião e foi para a França encontrar seu colega Sarkozy, no sábado, para acertar uma posição comum para a conferência: ambos desejam um acordo com alto nível de ambição, mas não há referência a números, até porque a posição francesa está condicionada à União Europeia.

Mas de que adianta essa liderança brasileira se, há menos de um mês da Conferência de Copenhague, chefes de Estado de países decisivos para um bom resultado de Copenhague só fazem declarações pessimistas na tentativa de baixar as expectativas em torno da Conferência. Até o próprio primeiro-ministro da Dinamarca passou a defender um “acordo político vinculante”, ao invés de um acordo legalmente vinculante (isto é, com força de lei, ratificável) como resultado da CoP-15. Isso é inaceitável porque não significa nada. Um momento político foi construído ao longo de dois anos (desde Bali, CoP-13) e agora, há menos de um mês da CoP-15, uma declaração política realmente não vai ser capaz de abranger e comprometer os países da maneira necessária. A questão é urgente, o tempo está passando e as mudanças climáticas não vão ficar esperando o Congresso norte-americano aprovar sua lei.

Infelizmente, constatações científicas e decisões políticas não têm caminhado juntas nos países desenvolvidos. O Brasil não está interessado em um acordo fraco, assim como países do grupo africano (African Group), os países menos desenvolvidos (LDCs) e o grupo dos pequenos países insulares (AOSIS). Estou curiosa para saber o que eles vão fazer na CoP-15, principalmente o Brasil. Vão lutar pelo resultado necessário e urgente como verdadeiros líderes ou vão abaixar a cabeça? Torço pela primeira opção.

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  • http://ascendidamente.blogspot.com silvia dias

    A grande ironia é que agora todo mundo poderá anunciar metas e posar de bacana depois do anúncio de EUA e China de que não haverá acordo este ano. Sem eles, não tem acordo. Então podemos ter em Copenhagen um belo teatro para que a ONU e os políticos de cada país saiam bem na foto dos jornais de suas aldeias. Enquanto isso, a grande aldeia global continua sob a ameaça das mudanças provocadas pela ação humana.

  • http://www.muskoxmedia.com/?p=207 MuskoxMedia » Blog Archive » Testing

    [...] 11:52 PM tomazcavalieri - Para entender a posição do Brasil na a CoP15 de Copenhague adoptanegotiator.org [...]

  • Eduardo Fonseca

    Juliana, você afirma: “o Brasil é um dos maiores emissores atuais de gases de efeito estufa do planeta e é uma das maiores economias mundiais. Por esses motivos, incomoda tanto ouvir o governo defendendo seus compromissos voluntários sob o respaldo do princípio das “responsabilidades comuns, porém diferenciadas” (tal princípio se refere à contribuição histórica dos países às emissões de gases de efeito estufa e a responsabilidade dos países desenvolvidos de liderar a busca por soluções)”. Ora, suas premissas estão corretas, mas não a relação entre elas: se o Brasil invoca o PRCPD (um dos pilares da Convenção) é justamente porque o regime fala em emissões históricas e o Brasil emite há relativamente pouco tempo. Sobre o MCT, não acredito que suas hipóteses sejam plausíveis: será que o inventário não foi apresentado simplesmente porque eles estão fazendo um trabalho sério? Você procurou saber como é feito o inventário? No mais, parabéns pela mobilização!

  • Rafael Pagliuca

    Vendo a mentalidade desses líderes, que não é nada mais que o reflexo da mentalidade da humanidade, fica claro que é hora mesmo da humanidade ser dedetizada.
    Vamos aceitar que a natureza se livre da gente, ou vamos mostrar pra ela que a gente sabe viver em harmonia?
    Eu ainda acredito que tem jeito, mas para isso tem que haver uma ação generalizada. No estágio que nós estamos não existe isso de mais ou menos responsabilidade. Boa sorte para nós! Parabéns para aqueles que ainda acreditam em um futuro verde.

  • Teobaldo Aristídeo Fagundes

    Que texto mal escrito do caramba! Dava pra ser menos militante?

  • Rudi Feijó

    Primeiro, leiam os artigos de S. Fred Singer a respeito na questão de “aquecimento global” e efeito estufa.

    Depois, entendam por qual processo essa pseudo-ciência passou para se tornar, auto-declaradamente, “um consenso geral da comunidade científica”.

    E estudem coisas básicas de climatologia, como por exemplo as máximas medievais e glaciais, a correlação não causal entre CO2 e efeito estufa, e a proporção real em que CO2 tem qualquer influência sob o efeito estufa.

    Depois de ter estudo básico suficiente para formar um opinião própria sobre o assunto, e não engolir o que a TV e os jornais lhe “ensinam” sem o menor discernimento, talvez sim possa se perder tempo discutindo-o.

    Copenhagen será o primeiro passo para botar em prática a parte lucrativa do esquema criminoso protagonizado por Al Gore, e arquitetado por muitos outros que tem interesse investido na farsa que é “aquecimento global causado pelo ser humano”.

  • Anieli Pianheri

    Oi Ju, talvez seja a hora agora de voltar ao discurso de uma garota na RIO 92. Pra quem não conhece, acessem o youtube e digitem garota Rio-92 que vai aparecer. Muito interessante e condizente com essa época de negociações.

  • all with us environment and medicine

    we are environment and medicine Army,we are soldiers. COP 15 we need your help! save the planet!

  • PEDRO SEVERINO DE SOUSA

    PROPOSTA DO QUE O BRASIL DEVE “FAZER”…
    NA 15ª CONFERÊNCIA DO CLIMA EM COPENHAGUE NA DINAMARCA…

    O Brasil como todo mundo já sabe… Que é detentor de maior biodiversidade e biomassa, ou seja, que detém maior reserva de Recursos Naturais da Biosfera Terrestre…Entretanto, apesar da nossa supremacia dos Recursos Naturais no Mundo…Somos ainda, um Pais Subdesenvolvido…Possuidor de um dos menores IDH(Índice de Desenvolvimento Humano)…Ocupando a 75ª posição em ranking… Dentro do contexto Sócio-Economico-Cultural Mundial…

    Então, partindo desses pressupostos, é bom ressaltar, que é de fundamental importância, que o Brasil, através dos seus organismos competentes (Ministério do Planejamento, Meio Ambiente, entre outros)…Mostrar ao Mundo o nosso potencial… Nesta 15ª CONFERÊNCIA DO CLIMA EM COPENHAGUE NA DINAMARCA… Que temos a Amazônia, a maior “Reserva Florestal” do Mundo. Afora, a maior Reserva de água doce do Planeta…Isto é, só concernentes, aos Recursos Hídricos Superficiais…Sem contar, com as disponibilidades das águas subterrâneas…Através do aqüífero Guarani, os Aqüíferos do Estado do Piauí, entre outros…

    Entretanto, apesar desta imensa “Riqueza Ambiental”, como abordado anteriormente… Ainda somos “Refém”…Dos interesses “Geopolíticos Internacionais”… Como fôssemos “Cúmplices”… Desta Política Neoliberal… Que tanto degrada o “Meio Ambiente Global…

    Agora, sem sombra de dúvida, o desemprego, gerado pela recessão econômica, é tão danoso ao meio ambiente, quanto ao aquecimento global, provocado pelas as ações antrópicas do Industrialismo… Um exemplo palpável disto, é o desemprego no Eixo Rio- São Paulo, que leva estas populações desempregadas a povoarem os Morros Cariocas, provocando deslizamentos de meia-encostas e as marginais dos Rios Tietê e Pinheiros, formando verdadeiros cortiços urbanos, trazendo inexoravelmente, problemas socioambientais de igual monta ao “Meio Ambiente…

    Agora, entretanto, O Brasil… Ao meu vê, está “Incluído”…Nesta “Farsa”…Das Mudanças Climáticas, criada pelo a ONU(Organização das Nações Unidas)…Através do Relatórios do IPCC(Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas)…Que levam a todos os países “Pobres e Emergentes”…As “Agruras”…Do atraso Sócio-Economico-Cultural…Aonde, “Eles”(as Potencias Mundiais), economicamente falando, “Podem”…”Fazer”, “Tudo”…E os Países “Pobres”…E “Emergentes”…Não “Fazer”, “Nada”…Onde, predomina, aquele ditado popular:

    “FAÇA QUE EU DIGO”…”NÃO FAÇA QUE EU FAÇO”…

    DO ESCRITOR DO LIVRO:

    ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA

    PEDRO SESEVERINO DE SOUSA

    JOÃO PESSOA(PB), 05.12.2009

    PESQUISE NO

    http://www.google.com.br,
    “PEDRO SEVERINO DE SOUSA

  • http://jrussar.wordpress.com/2009/11/17/o-brasil-anuncia-sua-posicao-para-a-cop-15-e-lula-vai-para-copenhague-mas-isso-importa/ O Brasil anuncia sua posição para a CoP-15 e Lula vai para Copenhague, mas isso importa? « Blog da Juliana Russar

    [...] Publicado originalmente em adoptanegotiator.org [...]

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Juliana mora em São Paulo e sempre foi apaixonada por pol�tica internacional e desenvolvimento. Não por acaso, ela se formou em Relações Internacionais e fez especialização em Meio Ambiente. Desde 2007, tem acompanhado as negociações internacionais sobre mudanças climáticas ... leia mais»


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